quarta-feira, 24 de agosto de 2011

IPC-S: todas as sete capitais registram alta em suas taxas de variação

SÃO PAULO – Todas as sete capitais analisadas pela FGV (Fundação Getulio Vargas), na terceira semana de agosto, registraram aumento em suas taxas de variação, conforme mostra o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal).

Entre a semana encerrada no dia 15 de agosto e a terminada no dia 22 do mesmo mês, os preços dos produtos e serviços tiveram as maiores variações em Brasília (0,11% para 0,43%), Belo Horizonte (0,22% para 0,46%), São Paulo (0,11% para 0,30%) e Salvador (0,15% para 0,28%).

Já no Rio de Janeiro (0,34%), Porto Alegre (0,28%) e Recife (0,04%) a inflação subiu, mas de forma menos intensa, como mostra a tabela abaixo:

São Paulo

Os preços de frutas (2,59% para 7,43%) e tarifas de passagem aérea (de -9,95% para -5,09%) foram os que mais contribuíram para a inflação mais acentuada na capital paulista, que entre uma semana e outra alcançou 0,30%

Dos grupos de produtos e serviços analisados pela FGV, dois registraram acréscimo em suas taxas de variação: Alimentação (de -0,04% para 0,63%) e Educação, Leitura e Recreação (0,01% para 0,11%).

Os preços dos produtos e serviços de Vestuário (de -0,58% para -0,82%), Despesas Diversas (de -0,15% para -0,28%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,37% para 0,31%), Habitação (0,36% para 0,32%) e Transportes (de 0,10% para 0,08%), por sua vez, tiveram queda em suas taxas de variação.

Nestes casos, as principais contribuições partiram dos itens calçados (-0,74% para -1,41%), alimento para animais domésticos (-0,70% para -2,76%), médico (0,80% para 0%), tarifa de eletricidade residencial (-0,08% para -0,32%) e álcool combustível (1,59% para 0,87%), respectivamente.

Rio de Janeiro

Na capital fluminense, dos sete grupos analisados, quatro apresentaram inflação mais intensa: Alimentação (0,63% para 0,70%), Habitação (0,40% para 0,51%), Educação, Leitura e Recreação (0,03% para 0,25%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,43% para 0,46%). O item Transportes, por sua vez, apresentou deflação menos intensa, ao passar de -0,20% para -0,10%.

Nos grupos Vestuário (-1,29% para -1,48%) e Despesas Diversas (0,36% para 0,34%), a taxa de variação foi menor.

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