O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amapá (Setap) repudiou a tentativa da Procuradoria Geral da Prefeitura de Macapá em tentar desqualificar a perícia feita pelo poder judiciário na tentativa de buscar um valor justo para a tarifa de ônibus na capital.
O Setap argumenta que a perita Maria Angélica Corte Pimentel foi nomeada pela justiça e não por indicação do sindicato. A entidade repudia a tentativa do Município em tentar desqualificar a perita, que é contadora e já ocupou cargos relevantes na administração pública, não havendo contra ela nenhuma mácula que desabone sua conduta.
Com relação ao valor de R$ 2,16 encontrado pela perícia da EMTU, o Setap argumenta que o valor é baseado em dados defasados que não levam em consideração fatores como renovação da frota, inflação acumulada no período de 30 meses (em que não há reajuste tarifário), encargos sociais, reajuste de salário dos rodoviários, dentre outros custos. “Caso considerasse esses fatores, a própria perícia da prefeitura, chegaria a um valor próximo de R$ 2,57, apontado pela planilha real”, afirma o diretor do Setap, Antônio Carlos.
O sindicato também alerta que nem o município e nem a Polícia Técnica possuem peritos com especialização para calculo tarifário, sendo o pedido da Prefeitura para que a planilha passe por nova perícia, nada mais do que uma tentativa de protelar a sentença da justiça.
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