A Federação das Indústrias do Estado do Amapá (FIEAP) e o Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI – Amapá) realizarão no
período de 15 março a 30 de junho, em parceria com o Sebrae e
Associação de Panificadores de Macapá e Santana (Aspams), o primeiro
curso do ‘Projeto Piloto de Capacitação em Panificação e Confeitaria –
Formando Novos Talentos’.
A aula inaugural acontece amanhã, 15, a partir das 16h, no auditório
da FIEAP. O curso acontecerá no Centro de Educação Técnica Francisco
Leite – SENAI, nos turnos da manhã e da tarde, e será ministrado pelo
professor Armando Ribeiro (SENAI).
O curso contemplará 30 pessoas com idade entre 16 e 25 anos, de ambos
os sexos, com escolaridade completa ou incompleta, do ensino
fundamental, médio e superior.
O objetivo é capacitar jovens na área de Panificação e Confeitaria,
contribuindo para a qualificação profissional, inclusão no mundo do
trabalho e inserção social, possibilitando aos participantes do curso,
maior acesso ao mercado de trabalho no setor de Panificação.
Setor da panificação
As empresas da panificação em 2010 cresceram 14%, faturando cerca de
R$ 56,3 bilhões. Em 2010 foram abertos em todo o país, 50 mil postos
de trabalho no setor, mas apenas 50% da demanda foram preenchidas.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria da Panificação (Abip),
cerca de 20 mil postos precisam ser preenchidos.
Amapá
No Amapá, segundo o presidente da Aspams, Joaquim Neto, a estimativa
da demanda reprimida do setor chega a mil postos de trabalho, só na
capital. O gargalo da mão de obra vem da falta de qualificação.
Profissionais com alta qualificação na produção de produtos mais
elaborados e sofisticados são disputados por supermercados e padarias.
A capacitação será realizada pela equipe de técnicos do SENAI e do
Sebrae, utilizando a metodologia pertencente ao processo de formação
para o desenvolvimento de profissionais da indústria de panificação e
confeitaria, somadas ainda aos conhecimentos de gestão e
empreendedorismo.
De acordo com o coordenador de Educação e Tecnologia do SENAI, José
Picanço, a instituição SENAI é pioneira e reconhecida nacionalmente
pela formação de mão-de-obra para a indústria. “É importante
destacar, que quando um colaborador é admitido, é responsabilidade do
panificador treiná-lo corretamente, nas dependências do próprio
empreendimento, fator este, que muitas vezes impede a capacitação
adequada para torná-lo um profissional 100% habilitado para
desenvolver as atividades de rotina no seu ambiente de trabalho, e
conseqüentemente, contribuir para o sucesso da empresa”, declara
Picanço.
Após o período da capacitação, os participantes do curso terão a
possibilidade de serem contratados pelas empresas de panificação
associadas à Aspams.
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