terça-feira, 10 de agosto de 2010

Dívida do Remo está em quase R$ 13 milhões Finanças

Em pesquisa de consultoria da Casual Auditores, o Vasco da Gama (RJ), até o final de 2009, era o clube mais endividado do Brasil, com uma dívida de R$ 377,8 milhões. Em seguida, vem o Flamengo (RJ), com R$ 333,3 milhões. Na noite de ontem, o Conselho Deliberativo do Clube do Remo se reuniu para, entre outras coisas, fazer um balanço financeiro da situação atual do Leão. Os azulinos não devem tanto quanto os clubes cariocas, porém, para a realidade paraense, a situação preocupa: o Remo tem uma dívida atual de quase R$ 13 milhões.
Na reunião do Conselho Deliberativo, foi feito um balanço do departamento financeiro do Remo apenas no período do mês de janeiro a julho de 2010. Na área cível, com 54 processos em execução, o Leão deve R$ 3,4 milhões. No que tange às dívidas de confissões, adquiridas através de empréstimos por ex-presidentes, o montante chega a R$ 1,7 milhão.
Contudo, a situação mais alarmante na crise financeira que vive o Filho da Glória e do Triunfo está na Justiça Trabalhista. Nesta área, o clube azul marinho deve exatos R$ 7,7 milhões. No total, o Remo tem uma dívida no valor de R$ 12.950.450. Com o momento que vive o time no Campeonato Brasileiro da Série D, o torcedor, patrimônio maior do Remo, não anda ajudando nas arquibancadas, fonte maior de arrecadação azulina. Mas será que há uma saída para que se possa quitar todo essa valor?
Para o presidente do clube, Amaro Klautau, o rumo a ser tomado para quitar todas as dívidas do Remo está na venda do estádio Evandro Almeida, o Baenão, que recentemente teve seu arremate frustrado por uma empresa de engenharia, devido ao impasse de tombamento histórico ou não da praça esportiva.
“Essa dívida ainda não conta os valores tributários que temos que quitar, que estamos vendo se dividimos em parcelas de 180 meses. A saída para pagamento das dívidas do Remo está na venda do Baenão. Essa situação a cada dia só vira uma ‘bola de neve’. Precisamos de instabilidade no setor financeiro, para que não venhamos perder o nosso patrimônio em leilões”, disse Klautau.
Fonte: Gustavo Pêna

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