segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Dívida do Governo do Amapá é de R$ 1,7 bi
Anúncio foi feito nesta segunda, 17, pelo governador do Estado
Números assustadores na dívida do estado do Amapá. A informação é do governador Camilo Capiberibe (PSB). A dívida é na ordem de R$ 1, 7 bi, uma herança deixada pelos governos anteriores. Para tentar amenizar a situação foi decretada a criação da Comissão de Gerenciamento de Crise composta de representantes da Secretaria de Planejamento, Auditoria Geral, Procuradoria, Secretaria de Administração e Gabinete Civil. Os membros participantes da comissão terão até o final desta semana para apresentarem uma antidodo para os problemas existentes na gestão estadual.
No demonstrativo apresentado pelo governador aparecem dívidas com a previdência social, tesouro nacional, tesouro estadual e municipal, consignatários, depósitos e outros. Só para as prefeituras verificou-se que o Governo do Estado deve R$ 3 mi. "Sabíamos que o desafio era grande, mas não imaginávamos que existiam tantos atropelos e problemas de gestão. Agora é hora de reorganizar este estado e buscar dias melhores para a comunidade amapaense", lembrou o governador do Amapá.
A falta de responsabilidade com a gestão pública foi tornada pública pela Operação Mãos Limpas, em setembro de 2010 quando se prendeu o ex-governador e o governador do estado, Pedro Paulo Dias de Carvalho.
Informação da secretaria de Receita Estadual deu conta de que parte da dívida que o novo governador herdou neste ano como o atraso dos caixas escolares e contratos administrativos poderia ter sido sanado. Uma fonte informou ao Terra que os números de FPE (Fundo de Participação de Estados) somado com os demais tributos somavam R$ 11 milhões a mais do que o valor normal de investimentos, mas R$ 16 milhões foi gasto e pago fornecedores, deixando de lado funcionários federais à disposição do governo, funcionários prestadores de serviço e contratos.
O governador Camilo Capiberibe anunciou ainda, que em virtude de não se ter recurso necessário para se pagar todos os servidores em janeiro decidiu cortar todas as gerências, contratos administrativos, cortar diárias e viagens de secretários só quando houver muita necessidade. "Se quisermos melhorar o nosso estado precisamos vestir a camisa, arregaçar as mangas e trabalhar com muito afinco para transformar este estado em um lugar bom de se viver", ressaltou.
O governador também assinou a Lei Orçamentária de 2011 mesmo sabendo que perderá cerca de R$ 26 mi na negociação com os poderes. "Ou eu votada, ou não teríamos LOA em 2011 e isso seria péssimo para nossa administração", lamentou.
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