quinta-feira, 26 de maio de 2011

Servidores Municipais de Macapá paralisam atividades e ocupam a sede da PMM

“Foi uma questão de erro na redação” diz Prefeitura em resposta ao decreto que determina o cortes de gratificações
A paralisação de advertência com indicativo de greve, liderada pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Macapá, em protesto a aplicação do Decreto 2508/11, que determina o corte no pagamento de gratificações e adicionais, como: insalubridade, hora extra e periculosidade, resultou na tomada da sede da PMM pelos manifestantes no início da manhã desta quinta (26).
Após o ato de protesto ocorrido ao longo da Avenida FAB os servidores adentraram a Câmara Municipal para solicitar o apoio dos parlamentares daquela casa. Em seguida uma comissão se dirigiu à sede da PMM e sobre pressão sindical, apoiada por alguns vereadores e pelo presidente da Câmara, o porta voz do Prefeito Roberto Góes, senhor Raimundo Guedes, anunciou que o Decreto será revogado, e justificou que um erro na redação do documento foi o que teria gerado a má interpretação quanto à intenção do Prefeito, que seria de reorganizar a folha de pagamento.
Contudo, será mantida a análise individual na conta de cada servidor, que deve ocorrer no prazo de 60 dias. Na próxima segunda feira (30), também devem se reunir Sindicato e vereadores e o prefeito Roberto Góes, para deliberar pautas específicas pertinentes a cada seguimento, de onde deverão ser nomeadas comissões setoriais, que contarão com a contribuição de técnicos responsáveis por analisar questões de produtividade e afins.
Aderiram ao movimento cerca de 5 mil servidores de diversas categorias atuantes no município. Agentes de endemia, fiscais de tributo, servidores do setor da saúde e da educação foram alguns dos que estiveram presente na ação.

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