terça-feira, 5 de julho de 2011

Danniela Ramos é a nova coordenadora de Igualdade Racial


O prefeito Roberto Góes dá posse nesta quarta-feira, 6, à nova coordenadora municipal de Igualdade Racial, Danniela Ramos. O nome da nova gestora foi referendado pelo movimento afro e ocorre no Centro de Cultura Negra, a partir das 16h. Após a solenidade de posse, haverá apresentação de grupos de marabaixo e batuque além de cultos de matriz africana.

De acordo com a nova coordenadora, ao longo de uma década, as organizações do movimento negro intensificaram suas atuações e intercâmbios voltados para as políticas de ações afirmativas, ganhando uma vasta experiência de gestão das políticas publicas nesse processo, tendo como resultado a formação de um quadro técnico capacitado para fazer gestão das políticas necessárias para atender a especificidade da população afrodescendente no Município de Macapá.

“A Comir, a exemplo da Seafro, é fruto dessa articulação que vem ao encontro dos avanços ocorridos na gestão do Ex-presidente Lula no governo federal, principalmente com a criação da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, que tem reflexo positivo para os Estados e Municípios na aprovação de Leis voltadas a implementação de políticas afirmativas para a população afrodescendente contudo, faltando ainda muito a se fazer para a materialização das mesmas que vêm se dando em passos lentos. Importante ressaltar que uma das maiores reivindicações do Movimento Negro se concretiza no dia 20 de julho de 2010 com a sanção pelo Presidente da República do Estatuto da Igualdade Racial, por meio da Lei nº 12.288 e no Estado do Amapá o Programa Amapá Afro por meio da Lei nº 1.519, mostrando o reconhecimento do Estado Brasileiro, do racismo e suas diversas formas de exclusão que sofre o povo negro e/ou afrodescendente em nossa sociedade. A equipe de trabalho terá um grande desafio que é de mostrar resultado em pouco tempo de gestão para uma parcela significante da população negra que muitas das vezes além de sofrer o racismo doméstico que mina sua auto estima, sofre o racismo institucional por meio da invisibilidade e falta de inclusão nas políticas e nos planejamentos do poder público”, diz Danniela Ramos, em documento onde agradece pela indicação.

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