quarta-feira, 1 de junho de 2011

Prefeito de Macapá presta homenagem a jornalistas pelo Dia da Imprensa

O prefeito Roberto Góes saudou jornalistas nesta quarta-feira, 1, pela passagem do Dia da Imprensa. Antes comemorado no dia 10 de setembro, o dia da imprensa no Brasil, teve mudança no calendário passando a ser celebrada no dia 1° de junho. Acontece que o primeiro registro na história parte do fato que o dia 10 de setembro, antigo dia da imprensa, lembrava o começo da Gazeta do Rio de Janeiro, primeiro veículo impresso no país. Só que a Gazeta era um jornal oficial organizado pela corte portuguesa que se instalara há pouco tempo no Brasil.
Em 1997 o programa observatório da imprensa na TV comentou o equívoco da data da comemoração ressaltando que a Gazeta do Rio de Janeiro era um instrumento oficial e não podia figurar como a data do dia da imprensa. Por sua vez o deputado Nelson Marchersan informou que a bancada gaúcha havia apresentado um requerimento conjunto para que o objeto da comemoração deixasse de ser um jornal oficial e passasse a ser um jornal de ideias e combate.
A Lei 9.831 de 13.09.1999, sancionada pelo então Presidente Fernando Henrique Cardoso, determinou que a data mudasse do dia 10 de setembro para primeiro de junho, assim, primeiro de junho passou a ser oficialmente o dia da imprensa, em homenagem ao início de circulação do Correio Brasiliense, editado em Londres, pelo exilado brasileiro Hipólito José da Costa Furtado de Mendonça.
Isso foi alvo de discussões entre os historiadores e nem a imprensa deu importância à mudança da data. Para o prefeito Roberto Góes, “a história fez bem em corrigir esse erro, logo a imprensa, que como órgão controlador de informar corretamente tem a obrigação e dever de fornecer com precisão os fatos que ocorrem no planeta. Antes, comemorava o seu dia de maneira equivocada na data imprópria. Mas, foi justamente no dia 1° de junho de 1808 que foi publicado o primeiro jornal genuinamente brasileiro, o Correio Brasiliense, impresso em Londres”.
Roberto Góes lembrou a contribuição de pioneiros como Alcy Araújo, Carlos Cordeiro Gomes, Hélio Pennafort, Joaquim Ramos, Haroldo Franco, Jorge Basile além de profissionais ainda em atividade como Luiz Melo, Jota Ney, José Caxias, Roberto Gato, Seles Nafes, Simone Guimarães, Paulo Silva, Olivio Fernandes, Rodolfo Juarez, Humberto Moreira, Carlos Lobato, Fernando Canto, Domiciano Gomes, Silas Junior, Carlos Bezerra, Pedro Velleda, Mario Tomaz, Luiz Trindade, Olimpio Guarany, em nome de quem homenageou a todos os profissionais.

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